21.7.07

/// human doll





Um brinquedo violado num formulário de um ser humano, comportando-se como se este dia acabasse hoje, nesta terra, em que arrisco em riscar superfícies, para me sentir emocionalmente vivo.
Necessito ir um pouco mais profundo, onde sinto a ferida a pulsar como o tik-tak de uma bomba à espera para rebentar, jorrando renovados contornos de um sentir reflexivo, embriagado pela vontade de desfrutar outras variedades e gostos que me faltam ainda conhecer, enriquecendo-me com uma outra pele, um afluindo para um novo comportamento intelectual, ditando novas sabedorias numa era a que todos chamam de moderna?
Procuro mais além, o encontro das práticas defendidas pelos seres que tentam construir conceitos ideológicos e em que maquinizam o sistema com pequenos e lentos ritmos, conduzindo-nos com limitação, dando a ideia ilusória, de que somos todos espontaneamente livres, nesta cadeia de interligações, em que somos hierarquicamente sobrepostos uns sobre os outros, como mais um número.
Terei que tirar uma senha e fazer fila?
Enquanto isso, penso se realmente necessito esperar para que o meu próximo me diga o que tenho de fazer. Desisto com facilidade, desta espera, pela minha vez e atiro-me com uma vontade renovada à luta com todas as flores do meu jardim para embelezar a mundividência que nos rodeia, tentando assim completar com acréscimo o resultado desta revelação que me faz crescer, contemplando uma miscelânea de aromas e cores, referências. Crio então uma fragrância para que todos possam juntar às famílias das minhas sintonias.

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A toy violated in a form of a human being, behaving as if this day finished today, in a land, where I risk in scratching out surfaces, to feel emotionally alive.
I need to go a little deeper, where I feel the wound beat as a tik-tak of a bomb, waiting to explode, gushing out renewed contours to feel reflexive, tipsy for the will to enjoy other varieties and tastes that I need to know, enriching me with another skin, flowing for a new intellectual behaviour, dictating to new knowledge in an age that we all call modern?
I look further than and meet the practical ones, how defend the beings that try to construct ideological concepts and mechanism the system with small and slow rhythms, lead-in the ones with limitation, giving the illusion idea, which we are all spontaneously free, in this chain of interconnections, where hierarchy we are overlapped ones on the others, as another number.
Will I have to take a password ticket and make line?
Meanwhile, I think if I really need to wait, so that my next one will tell me what I really need to do. I give up easily, of this waiting for my time, throwing with a renewed will and fight with all the flowers of my garden to magnify the world of all the beauty that in circles us, trying to complete with addition the result of this revelation that it makes me grow, contemplating a miscellany of tastes and colours. Consequently, I create a fragrance that we all can join in these families of my tunes.

1 comment:

Anonymous said...

que filosófico que me estás a sair!!
bjitos
f