10.3.09
5.3.09
/// fragmentos e aparas ////////////////////////////////////////////
aqui estão mais algumas imagens, de alguns trabalhos que apresentei na exposição, FRAGMENTOS E APARAS, na Galeria Fernando Santos.
--- FRAGMENTOS:
FRAGMENTOS #1
técnica mista sobre papel com moldura
85x85cm
colecção privada, portugal
FRAGMENTOS #2
técnica mista sobre papel com moldura
85x85cm
colecção privada, portugal
FRAGMENTOS #3
técnica mista sobre papel com moldura
85x85cm
colecção privada, portugal
--- APARAS:
APARAS #3
técnica mista sobre papel com moldura
28x42cm
APARAS #4
técnica mista sobre papel com moldura
28x42cm
colecção privada, portugal
APARAS #7
técnica mista sobre papel com moldura
28x42cm
APARAS #9
técnica mista sobre papel com moldura
28x42cm
colecção privada, portugal
APARAS #13
técnica mista sobre papel com moldura
28x42cm
APARAS #14
técnica mista sobre papel com moldura
28x42cm
APARAS #16
técnica mista sobre papel com moldura
28x42cm
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1.3.09
/// outra janela ///////////////////////////////////////////////////
No post com a fotografia "abrir a Janela" do mês de Fevereiro, pedia que todos possamos encontrar aquilo que mais procuramos. E sorte a minha, encontraram-me (Escara Voltaica),
pensei então em homenagem a este mês de Março, colocar outra fotografia de outra janela, possibilitando assim novas abertura, enriquecido com um poema do Pedro S. Martins, que escreveu para iluminar a fotografia "abrir a Janela", e afectuosamente, cedeu-me para eu poder brindar este post.
A fotografia referente deste mês de Março, traz-me muitas e boas recordações, pois na noite em que tirei esta fotografia, estava com um grupo de amigos em Budapeste/2007 a procura de um sítio para dormir, depois de algumas noites sem dormir e muitas aventuras.
abraço a todos que sonho sem fim...
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Útero Inaugural
Vivo nas costas das palavras plasma e filho
alimentando-me de janelas com vista
privilegiada
para a época delirante
e outonal da sobrevivência.
Morro e ressuscito ao ritmo
com que a urdidura do inebriado
passado
se vai fundindo com as cortinas
transmudadas em clarões
de experiência acumulada.
O meu gosto por este passo é
tanto, que frontalmente à foto devorada pelo
mogno lateral do meu corpo
mandei pregar um calendário
fechado ao tacto.
Resplandecente rama que ludibria
o teu rosto a correr
inversamente.
Quando
a última folha do calendário cair
sobre as minhas raízes
de porcelana, estarás emoldurada
a mascar placenta dentro
do útero inaugural.
(poema gentilmente cedido por)
Pedro S. Martins
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