26.11.07
22.11.07
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21.11.07
17.11.07
/// hoje no Diário de Noticias
"Uma mulher que é metade peixe e outras fabulosas bizarrias"
Numa altura em que a globalização económica e cultural parece cada vez mais imparável, a tendência da maior parte dos criadores é para se expressarem em inglês, língua dominante e passaporte de acesso aos mercados com extensão planetária. Alguém lembrar--se de inverter essa tendência, ainda por cima quando o idioma de Shakespeare é a sua língua materna, pode parecer absurdo. Mas é isso que acaba de acontecer com Rhys Hughes, um autor galês muito ligado ao universo da literatura fantástica, que escreveu A Sereia de Curitiba, um "pequeno livro de histórias interligadas", a pensar exclusivamente na publicação em língua portuguesa.
Resumindo: por vontade expressa de Hughes e para boa fortuna da editora Livros de Areia, estes oito contos só existem assim, traduzidos por Safaa Dib. Ou seja, enquanto "variação" de um original que "nunca será visto". Soa borgesiano? Não é por acaso. Jorge Luis Borges, o mestre argentino dos contos eruditos e labirínticos, está no topo do panteão literário de Hughes, um pouco acima de outros experimentadores dos limites ficcionais, como Italo Calvino, Milorad Pavic ou Donald Barthelme.
E tanto assim é que a primeira obra que Hughes editou em português, já na Livros de Areia, foi Uma Nova História Universal da Infâmia (2006), magnífica homenagem que replica a estrutura de um dos mais importantes livros de Borges, sem se ficar pelo mero epigonismo, antes aplicando o seu estilo delirante e o seu humor absurdo às formas criadas pelo autor de O Aleph.
Curiosamente, o ponto de partida deste novo livro continua ligado a Borges, ao compensar uma falha imperdoável do Livro dos Seres Imaginários, em que o escritor argentino se esqueceu de incluir (ou não quis incluir) a sereia, esse mítico ser híbrido - metade mulher, metade peixe -, que leva os homens à loucura com o seu canto.
A sereia de Hughes vive em Curitiba, alvoroçada com a folia do Carnaval, e é mais uma musa frágil do que uma pérfida sedutora. Com os seus "cabelos ondulados", transtorna emocionalmente um Viajante de imaginação fácil e dá o mote a uma série de aventuras maiores do que a vida, em que tudo pode acontecer, desde viagens à Lua (onde os tritões passam a vida a observar o que se passa cá em baixo, através de telescópios cujas lentes encaixam nas crateras) até fugas mar adentro em cima de uma colher com nove metros.
Há também histórias sobre piratas e sobre os boémios tristonhos de Swansea, parábolas engenhosas (Horizonte Eterno), jogos de pura deriva surrealista (Falsa Alvorada de Papagaios), deliciosas narrativas de registo nonsense (Tudo para Nada e Regresso a Zenda), além de um conto genial, Cultos da carga na Ilha do Beijo Picante, que dinamita as fronteiras narrativas e engole literalmente um leitor que simboliza todos os leitores.
Neste livro, Hughes quis ser uma espécie de oitocentista pós-moderno, um Júlio Verne que só escrevesse durante trips de LSD. O resultado é tão bizarro quanto fascinante.
José Mario Silva
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16.11.07
Que as sementes, destas flores alegres e coloridas, caiam sobre o teu chão fértil e pinte com amor solto, a felicidade de estar vivo.
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/// + gardens dreamers
I hope the seeds of these colourful and cheerful flowers, fall on your fertile ground and loose paint with happiness and love.
óleo s/ papel canson 130g
formato A2
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13.11.07
9.11.07
Gosto de abrir a janela, e descobrir, que a alimentação e transformação moderada destas séries de jardins sonhadores, é regada, graças ao entendimento e paixão de alguns simpáticos visitantes.
Obrigado pelo feed-back aqui sentido!
óleo sobre papel canson
formato A2
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Other gardens dreamers
I love to open the window, and discover that the groceries and moderate course of action of these series of gardens dreamers are watered, thanks to the understanding and passion of your friendly visits.
Thanks for feed-back sense here!
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3.11.07
Gozo com prazer, o saber compartilhar o efeito oportunista de todas as flores poderem germinar, com o seu sorriso, a sua beleza. Sem preconceito do despido, o atraente e delicado órgão, libertando toda a sua fragrância e cor para o mundo, alegrando com salpicos e ornamentando os campos verdes, compartilhado às vezes entre as ervas “daninhas”, uma harmonia conjugal. Todo o ambiente que as rodeia, agradece a sua gentileza por participar e partilhar neste festim pitoresco.
Vamos todos tentar recuperar o restauro deste quadro!
O amor agradece.
:)
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/// When flowers burst with joy
I enjoy myself with pleasure, sharing knowledge by the opportunist effect of all growing flowers, with his smile and beauty. Without striping prejudice, of the attractive and delicate body, releasing all their fragrance and colour to the world, growing with splashes and ornament the green fields, sometimes shared between the herbs "weed", a conjugal harmony. The whole environment that surrounds us, thanks this kindness for participating and sharing on this picturesque feast.
Let's all try to restore and recover this table!
The love thanks with joy.
:) I am to happy to be alive
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óleo sobre papel filtro de café
diâmetro 15cm
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